quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A luz além-rádio, e o “acaso” por detrás das coisas...

Como todos meus amigos e colaboradores sabem, eu trabalho com flash preferencialmente disparados por rádio, utilizando o modelo de rádio Cactus V2S, com um transmissor ligado na sapata da Câmera e mais 3 receptores ligados aos flashs SB800 e/ou mikonas. Acontece que no planejamento de um novo ensaio, decido fazer umas fotos com meu sobrinho como uma comemoração do Dia dos pais. Quem não tem filho ataca de sobrinho nessas horas!


Eis que na arrumação do equipamento, testando o rádio descubro: O transmissor do rádio não está funcionando! E agora? Nada da luz de teste acender, agonia, para em seguida respirar e pensar na alternativa. Nunca havia trocado a bateria do transmissor, apenas as baterias CR2 dos receptores, e precisaria trocar rápido essa bateria do transmissor para usar no próximo ensaio, ainda essa semana.

Meu sobrinho comendo bolo e tomando suco, perguntando das fotos, o que fazer? Vamos de fotocélula, oras! Repetindo o artifício utilizado em Cachoeira, nas fotos de Clara Pinheiro, quando o rádio deu uma pane no final do ensaio (deve ter sido a pilha já hein?) decidí jogar o sb800 em SU4, fotocélula, e fazer as fotos mesmo assim, na praçinha de meu bairro.


Um softbox da Mako acoplado ao sb800, fotocélula virada pra o meu lado, e disparo pelo flash embutido da câmera, disparado em manual, com potencia mínima, para que a luz do flash embutido apenas dispare o flash remoto, sem precisar influir na cena, como um odioso flash direto.


Tudo certo, equipamento no lugar, olhares de curiosos (sempre né?!) e dirigir meu sobrinho mais interessado em brincar ou ver a todo o momento a foto, cada foto! Rs! Só senti falta de não poder usar velocidades maiores que 1/250 no disparo do flash pop-up, equilibrando tudo com aberturas menores e outras manhas.



Fotos feitas, e durante a semana, corri atrás de verificar qual a bateria adequada, e comprá-la. Enquanto isso enchia a paciência de meus amigos no Twitter (Obrigado Heider Torres, Almir Jr, e Felipe Schiavon), finalmente aprendi a calibrar o modo (Creative Light System) CLS da Nikon, que permite disparo e controle remoto da potência dos flashs, incluindo o sistema TTL. Tudo muito útil, uma alternativa ao rádio, que nunca usei porque não tinha na Nikon D40, me acostumando ao rádio cactus (Sem TTL). Como na D300, temos essa nova oportunidade, vou tentar mesclar sempre que possível, pois não é preciso deixar de lado meu controle manual dos flashs e o disparo por rádio, sempre útil a grandes distancias e para grandes velocidades embaixo de sol forte.



Vejamos algumas fotos, resultado do clique em SU4(fotocélula) disparados com o flash embutido da D300. Não é a melhor alternativa, mas foi a possível, e a vida tem dessas coisas, às vezes menos, nos ensina mais.



Até breve,

Igor Fraga









Um comentário:

  1. Ficou bem bacana Igor .... cada uma que a gente tem que passar em!
    Temos sempre que pensar no universo de possibilidades pra nos ajudar!

    Boa Semana e exelente trabalho!

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